Roy Lichtenstein
Ano, local de nascimento 1923, Estados Unidos
Ano, local de morte 1997, Estados Unidos
Durante a adolescência, Roy Lichtenstein tem uma paixão pelo desenho e pelo jazz. Frequenta aulas de desenho e de pintura. Fica impressionado com Picasso, de quem vê Guernica, em 1939, na altura em que esta obra fica em depósito no Museum of Modern Art (MoMA), em Nova Iorque. Em 1940, frequenta o Art Students League, depois prossegue estudos na Ohio State University, em Columbus, estabelecimento reputado no ensino das matérias artísticas. Começa a criar pinturas abstratas, baseadas em paisagens, naturezas-mortas ou estudos de modelo. A escolaridade é interrompida pelo serviço militar. Em finais de 1944, é recrutado pelo exército e participa na guerra, na Europa, após a tomada da ponte de Remagen, sobre o Reno, pelos Aliados, até à libertação de Leipzig pelas tropas americanas. Continua a desenhar e a pintar. Depois de algumas semanas em Paris, em finais de 1945, regressa à pátria, onde retoma os estudos universitários. Uma vez obtido o diploma, ensina artes em Cleveland e exerce, posteriormente, diversos ofícios, como o de decorador, gráfico, designer e depois, de novo, professor de arte industrial (que exerce até 1964). Pinta, então, quadros geométricos semiabstratos inspirados no cubismo, de tema tipicamente americano, e começa a expor. A sua primeira exposição individual, que tem lugar em Nova Iorque, em 1951, na Carlebach Gallery, apresenta assemblagens de madeira e metal recuperados. Pouco a pouco, integra os títulos dos quadros nas suas composições e, depois, colagens de fotografias. Em 1956, cria uma litografia intitulada Ten Dollar Bill [Nota de dez dólares], a sua primeira obra «proto-Pop». À sua pintura, então dita expressionista abstrata, acrescentam-se interpretações de banda desenhada.
Em 1960, por intermédio de Allan Kaprow, um colega de universidade que o familiariza com os happenings e as instalações, conhece Claes Oldenburg e George Segal. No ano seguinte, realiza os primeiros quadros ao estilo Pop Art, representando cenas de banda desenhada ou imagens publicitárias. Fá-lo, imitando as técnicas de impressão, em particular reproduzindo – com moldes e de forma muito ampliada – o conjunto dos pontos que constituem a trama e dando voz às suas personagens em balões de BD (Look Mickey, 1961). Começa por fazer um desenho, depois fotografa-o. Projeta uma ampliação do diapositivo, que «decalca» sobre a tela. Utiliza apenas uma ou duas cores, para melhor imitar a impressão. No outono de 1961, Lichtenstein apresenta os seus trabalhos na galeria de Leo Castelli, em Nova Iorque, com o qual firma contrato. A galeria apresenta-o, então, a Andy Warhol, Robert Rauschenberg e Jasper Johns. A partir da exposição individual na Leo Castelli Gallery, em 1962, conhece grande sucesso. Juntamente com Jim Dine, Yves Klein, Oldenburg, James Rosenquist, Mimmo Rotella, Segal, Jean Tinguely e Andy Warhol, participa na exposição New Realists [Novos realistas](Sidney Janis Gallery, Nova Iorque), que apresenta uma primeira visão do conjunto dos movimentos Pop e Nouveau Réalisme, de um lado e do outro do Atlântico. Escolhe temas na banda desenhada (os balões de fala desaparecem em 1966) e reinterpreta obras de Pablo Picasso ou Piet Mondrian. Lichtenstein ganha celebridade, recebe encomendas, expõe em inúmeros locais por todo o mundo e, pela primeira vez em Paris, em 1963 (Galerie Ileana Sonnabend). As séries temáticas sucedem-se: as pin-ups, as cenas de guerra, as mulheres que gritam ou choram, as paisagens desoladas, a arquitetura antiga, as pinceladas, a bola de golfe, as explosões, os espelhos… Incorpora vidro acrílico e metal em algumas obras (Explosion #1, 1965) e cria edições em cerâmica, em particular louça, e múltiplas litografias sobre papel a partir de determinados trabalhos.
A sua primeira exposição individual num museu tem lugar no Cleveland Museum of Art, em 1966. É seguida de uma retrospetiva organizada, em 1967, pelo Pasadena Art Museum e apresentada, depois, em Minneapolis, Amesterdão, Londres, Berna e Hanôver. Em 1969, tem lugar uma retrospetiva que se inicia em Nova Iorque, no Guggenheim Museum, e percorre, depois, quatro museus americanos.
Lichtenstein estabelece-se, em 1970, em Southampton, em Nova Jérsia, onde o seu atelier lhe permite dedicar-se a grandes decorações murais (como aquela destinada à Universidade de Medicina de Düsseldorf). Nos anos seguintes, revisitando a história da arte, revisita Claude Monet, Fernand Léger, Henri Matisse, Paul Cézanne, Mondrian, Picasso ou os defensores do futurismo, do purismo, do surrealismo, do expressionismo alemão, reinterpretando as suas obras. Na década de 1980, retoma as grandes pinceladas expressionistas que funde com as suas evocações minuciosas. As encomendas sucedem-se pelo mundo inteiro, por exemplo, esculturas monumentais em forma de pincelada.
AC
Em 1960, por intermédio de Allan Kaprow, um colega de universidade que o familiariza com os happenings e as instalações, conhece Claes Oldenburg e George Segal. No ano seguinte, realiza os primeiros quadros ao estilo Pop Art, representando cenas de banda desenhada ou imagens publicitárias. Fá-lo, imitando as técnicas de impressão, em particular reproduzindo – com moldes e de forma muito ampliada – o conjunto dos pontos que constituem a trama e dando voz às suas personagens em balões de BD (Look Mickey, 1961). Começa por fazer um desenho, depois fotografa-o. Projeta uma ampliação do diapositivo, que «decalca» sobre a tela. Utiliza apenas uma ou duas cores, para melhor imitar a impressão. No outono de 1961, Lichtenstein apresenta os seus trabalhos na galeria de Leo Castelli, em Nova Iorque, com o qual firma contrato. A galeria apresenta-o, então, a Andy Warhol, Robert Rauschenberg e Jasper Johns. A partir da exposição individual na Leo Castelli Gallery, em 1962, conhece grande sucesso. Juntamente com Jim Dine, Yves Klein, Oldenburg, James Rosenquist, Mimmo Rotella, Segal, Jean Tinguely e Andy Warhol, participa na exposição New Realists [Novos realistas](Sidney Janis Gallery, Nova Iorque), que apresenta uma primeira visão do conjunto dos movimentos Pop e Nouveau Réalisme, de um lado e do outro do Atlântico. Escolhe temas na banda desenhada (os balões de fala desaparecem em 1966) e reinterpreta obras de Pablo Picasso ou Piet Mondrian. Lichtenstein ganha celebridade, recebe encomendas, expõe em inúmeros locais por todo o mundo e, pela primeira vez em Paris, em 1963 (Galerie Ileana Sonnabend). As séries temáticas sucedem-se: as pin-ups, as cenas de guerra, as mulheres que gritam ou choram, as paisagens desoladas, a arquitetura antiga, as pinceladas, a bola de golfe, as explosões, os espelhos… Incorpora vidro acrílico e metal em algumas obras (Explosion #1, 1965) e cria edições em cerâmica, em particular louça, e múltiplas litografias sobre papel a partir de determinados trabalhos.
A sua primeira exposição individual num museu tem lugar no Cleveland Museum of Art, em 1966. É seguida de uma retrospetiva organizada, em 1967, pelo Pasadena Art Museum e apresentada, depois, em Minneapolis, Amesterdão, Londres, Berna e Hanôver. Em 1969, tem lugar uma retrospetiva que se inicia em Nova Iorque, no Guggenheim Museum, e percorre, depois, quatro museus americanos.
Lichtenstein estabelece-se, em 1970, em Southampton, em Nova Jérsia, onde o seu atelier lhe permite dedicar-se a grandes decorações murais (como aquela destinada à Universidade de Medicina de Düsseldorf). Nos anos seguintes, revisitando a história da arte, revisita Claude Monet, Fernand Léger, Henri Matisse, Paul Cézanne, Mondrian, Picasso ou os defensores do futurismo, do purismo, do surrealismo, do expressionismo alemão, reinterpretando as suas obras. Na década de 1980, retoma as grandes pinceladas expressionistas que funde com as suas evocações minuciosas. As encomendas sucedem-se pelo mundo inteiro, por exemplo, esculturas monumentais em forma de pincelada.
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