Jackson Pollock
Ano, local de nascimento 1912, Estados Unidos
Ano, local de morte 1956, Estados Unidos
Jackson Pollock, filho de camponeses, passou a sua infância no Arizona, depois na Califórnia, tendo estudado belas-artes em Los Angeles. É então atraído pela cultura dos índios americanos. Com os seus irmãos, Charles e Sanford, igualmente pintores, muda-se para Nova Iorque em 1930, a fim de frequentar o curso do pintor Thomas Hart Benton, na Art Students League de Nova Iorque, durante dois anos. Os temas regionalistas de Benton não lhe interessam, mas aprende dele um forte interesse por superfícies dinâmicas e ritmadas. Continuará ligado ao seu professor. Interessa-se igualmente pelo artesanato índio, pelos frescos dos muralistas mexicanos (conhece José Clemente Orozco, vê Diego Rivera trabalhar e participa num atelier com David Alfaro Siqueiros, em 1936), pela pintura de Joan Miró e de André Masson, da qual retém o automatismo não psíquico, mas físico. Mas a sua verdadeira referência é, acima de tudo, Pablo Picasso. Depois de trabalhar como canteiro e de dar aulas na escola onde estudou, Pollock é empregado, de 1935 a 1943, no Federal Art Project da Work Progress Administration, um projeto criado para auxiliar os artistas em dificuldades, confrontados com a Grande Depressão, e que visava integrar a arte em edifícios públicos. Em 1937, Pollock inicia um tratamento psiquiátrico para superar o alcoolismo de que sofre desde a juventude. Receberá tratamento ao longo de toda a sua vida.
Pinta então principalmente temas mitológicos e representações do corpo humano, ainda que a partir dos anos 1942-1943 se possam já discernir nas suas telas traçados lineares ou ainda ritmos de cores cruas que formam composições sem pontos privilegiados, onde a figuração desaparece completamente. A partir de 1941, a sua companheira e futura mulher, Lee Krasner, também pintora, introdu-lo nos círculos nova-iorquinos dos jovens pintores, em particular no do expressionismo abstrato, e conhece William Baziotes, Robert Motherwell e Roberto Matta. Peggy Guggenheim começa a ajudá-lo a partir de 1943, organizando uma primeira exposição individual na sua galeria Art of this Century, encomendando-lhe uma pintura mural para a entrada da sua residência em Nova Iorque e celebrando com ele um contrato. Participa então em várias exposições que reúnem os surrealistas no exílio. Beneficia duma certa notoriedade e uma das suas telas é adquirida pelo Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque, em 1944.
Abandona Nova Iorque em 1945, para se instalar com a sua mulher em East Hampton, Long Island. É aí, na garagem da sua casa, The Springs, transformada em atelier, que põe fim, em 1947, à utilização tradicional do pincel, preferindo o «dripping», a projeção de tinta sobre a tela disposta horizontalmente sobre o chão, e sobretudo o «pouring», o derrame de tinta muito líquida diretamente a partir da lata ou com a ajuda de um pau. Os quadros ganham a forma de entrelaçados coloridos, depositados numa tela estendida sobre o chão, em que não prevalece nenhum sentido de leitura. Pollock é um dos partidários do que o crítico de arte Harold Rosenberg chamaria de «action painting», uma pintura gestual, prolongamento do automatismo surrealista, que implica uma interação física do artista com a tela. Os últimos anos de vida de Pollock são marcados por uma crise criativa (retorna a uma figuração a preto e branco reminiscente de Picasso), seguida de um período de inatividade. Morre tragicamente num acidente de viação aos quarenta e quatro anos de idade.
AC
Pinta então principalmente temas mitológicos e representações do corpo humano, ainda que a partir dos anos 1942-1943 se possam já discernir nas suas telas traçados lineares ou ainda ritmos de cores cruas que formam composições sem pontos privilegiados, onde a figuração desaparece completamente. A partir de 1941, a sua companheira e futura mulher, Lee Krasner, também pintora, introdu-lo nos círculos nova-iorquinos dos jovens pintores, em particular no do expressionismo abstrato, e conhece William Baziotes, Robert Motherwell e Roberto Matta. Peggy Guggenheim começa a ajudá-lo a partir de 1943, organizando uma primeira exposição individual na sua galeria Art of this Century, encomendando-lhe uma pintura mural para a entrada da sua residência em Nova Iorque e celebrando com ele um contrato. Participa então em várias exposições que reúnem os surrealistas no exílio. Beneficia duma certa notoriedade e uma das suas telas é adquirida pelo Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque, em 1944.
Abandona Nova Iorque em 1945, para se instalar com a sua mulher em East Hampton, Long Island. É aí, na garagem da sua casa, The Springs, transformada em atelier, que põe fim, em 1947, à utilização tradicional do pincel, preferindo o «dripping», a projeção de tinta sobre a tela disposta horizontalmente sobre o chão, e sobretudo o «pouring», o derrame de tinta muito líquida diretamente a partir da lata ou com a ajuda de um pau. Os quadros ganham a forma de entrelaçados coloridos, depositados numa tela estendida sobre o chão, em que não prevalece nenhum sentido de leitura. Pollock é um dos partidários do que o crítico de arte Harold Rosenberg chamaria de «action painting», uma pintura gestual, prolongamento do automatismo surrealista, que implica uma interação física do artista com a tela. Os últimos anos de vida de Pollock são marcados por uma crise criativa (retorna a uma figuração a preto e branco reminiscente de Picasso), seguida de um período de inatividade. Morre tragicamente num acidente de viação aos quarenta e quatro anos de idade.
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