Liubov Sergeievna Popova
Ano, local de nascimento 1889, Rússia
Ano, local de morte 1924, Rússia
Liubov Popova é uma das figuras mais importantes da vanguarda russa. Começou a ter aulas de pintura em Moscovo com Stanislav Zhukovsky, em 1907, e com Konstantin Yuon e Ivan Dudin em 1908. No ano seguinte, descobre a obra de Mikhail Vrubel em Kiev. Em 1910, Popova vai a Itália, onde se interessa pelas obras de Giotto e Pintoriccio. Em 1911, visita várias cidades da Rússia e interessa-se pela arte icónica (em Pskov e Novgorod). Em 1912, instala-se num atelier em Moscovo com a sua amiga, a também pintora Nadezhda Udaltsova. As duas trabalham então perto de Vladimir Tatlin, pai do construtivismo russo. Nesse mesmo ano, Popova muda-se para Paris com a sua amiga e estuda na Académie de la Palette, sob a orientação de Henri Le Fauconnier, Jean Metzinger e André Dunoyer de Segonzac. Inicia-se, assim, no cubismo. Após o seu regresso a Moscovo, em 1913, interessa-se pelo futurismo, que tenta conciliar com o cubismo analítico: esse estilo virá a ser chamado «cubo-futurismo». Em 1914 e 1916, participa em Moscovo nas exposições da associação Valete de Ouros, que reúne fauvistas, cubistas e as vanguardas russas.
Em 1914, regressa a França e a Itália. A partir de 1916, intitula as suas criações «Composições arquitetónicas pictóricas». Desenvolve, nessa altura, uma arte pessoal baseada na não-objetividade, em combinações dinâmicas, formas geométricas, ausência de perspetiva e uma matéria mate. Está então muito próxima de Kazimir Malevitch, inventor do suprematismo.
Liubov Popova começa a ensinar, mas a morte do seu marido e uma doença prolongada interrompem essa atividade. De regresso a Moscovo, em 1920, trabalha no INKhUK (Instituto de Cultura Artística), um centro dedicado às teorias construtivistas. A partir daí, as suas obras passam a chamar-se «Construções pictóricas» em 1920 e «Construções de força espacial» em 1921.
Além das exposições da Valete de Ouros, Popova participa nas mais importantes exposições da vanguarda de Moscovo e de São Petersburgo: Linha de Elétrico V (primeira exposição de pintura futurista, São Petersburgo, 1915), 0.10 (última exposição de pintura futurista, São Petersburgo, 1915), A Loja (quinta exposição nacional do impressionismo à arte não-objetiva, Moscovo, 1916), Décima Exposição Nacional: Criação Não-objetiva e Suprematismo (Moscovo, 1919), e 5 x 5 = 25 (com Alexandre Rodchenko, Varvara Stepanova, Viktor Vesnin e Alexandra Exter, Moscovo, 1921).
No espírito da Revolução de Outubro, abandona a pintura para alargar as suas pesquisas, por volta de 1921, às artes decorativas (cartazes, livros, cerâmicas, fotomontagens, design, roupas, mas também cenários e figurinos – para o Teatro de Vsevolod Emilevitch Meyerhold – com os quais reencontra o sucesso). Cria tecidos para a primeira fábrica têxtil estatal de Moscovo, onde se torna responsável pelo atelier de criação em 1924, um ano antes da sua morte prematura, aos trinta e cinco anos.
AC
Em 1914, regressa a França e a Itália. A partir de 1916, intitula as suas criações «Composições arquitetónicas pictóricas». Desenvolve, nessa altura, uma arte pessoal baseada na não-objetividade, em combinações dinâmicas, formas geométricas, ausência de perspetiva e uma matéria mate. Está então muito próxima de Kazimir Malevitch, inventor do suprematismo.
Liubov Popova começa a ensinar, mas a morte do seu marido e uma doença prolongada interrompem essa atividade. De regresso a Moscovo, em 1920, trabalha no INKhUK (Instituto de Cultura Artística), um centro dedicado às teorias construtivistas. A partir daí, as suas obras passam a chamar-se «Construções pictóricas» em 1920 e «Construções de força espacial» em 1921.
Além das exposições da Valete de Ouros, Popova participa nas mais importantes exposições da vanguarda de Moscovo e de São Petersburgo: Linha de Elétrico V (primeira exposição de pintura futurista, São Petersburgo, 1915), 0.10 (última exposição de pintura futurista, São Petersburgo, 1915), A Loja (quinta exposição nacional do impressionismo à arte não-objetiva, Moscovo, 1916), Décima Exposição Nacional: Criação Não-objetiva e Suprematismo (Moscovo, 1919), e 5 x 5 = 25 (com Alexandre Rodchenko, Varvara Stepanova, Viktor Vesnin e Alexandra Exter, Moscovo, 1921).
No espírito da Revolução de Outubro, abandona a pintura para alargar as suas pesquisas, por volta de 1921, às artes decorativas (cartazes, livros, cerâmicas, fotomontagens, design, roupas, mas também cenários e figurinos – para o Teatro de Vsevolod Emilevitch Meyerhold – com os quais reencontra o sucesso). Cria tecidos para a primeira fábrica têxtil estatal de Moscovo, onde se torna responsável pelo atelier de criação em 1924, um ano antes da sua morte prematura, aos trinta e cinco anos.
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