Victor Servranckx
Ano, local de nascimento 1897, Bélgica
Ano, local de morte 1965, Bélgica
Na Académie royale des beaux-arts de Bruxelles, de 1913 a 1917, Victor Servranckx frequenta os cursos de pintura decorativa de Constant Montald. Forma-se em 1917. Alguns dos seus colegas da academia (Karel Maes, Pierre-Louis Flouquet, Marcel-Louis Baugniet, René Magritte – que conhece em 1916) serão mais tarde, tal como ele, protagonistas da vanguarda. A partir de 1917, participa em várias exposições coletivas, como a organizada por Doe Stil Voort no Musée royal d'art moderne de Bruxelles, em 1918. Nesse mesmo ano, com o seu amigo Magritte, começa a ganhar a vida como desenhador para o fabricante de papel de parede Peters-Lacroix. Contribui para o desenvolvimento desta arte aplicada. Sem dúvida que esta experiência, que durará até 1925, influencia a sua evolução do fauvismo para a abstração geométrica. Próximo do cubismo e do futurismo até 1923, adere então à corrente chamada de Plastique Pur. Servranckx redige, em 1922, em conjunto com Magritte, o manifesto «L'Art pur. Défense de l'estéthique», texto influenciado por Le Corbusier, Amédée Ozenfant e as teorias cubistas de Pierre Reverdy. Este texto, em contradição com os princípios defendidos pelo semanário 7 Arts, mostra a sua independência. Influenciado tanto pelo futurismo como pelo purismo, parte de elementos figurativos para evocar, através de um jogo de formas geométricas, combinações de verticais e horizontais e círculos, o mundo da técnica e das máquinas. Figura, deste modo, como um dos pioneiros da arte abstrata.
A partir de 1923, Servranckx começa a ser reconhecido – a primeira exposição individual é organizada na galeria real em Bruxelas, em 1924 –, e é então convidado a expor no estrangeiro, particularmente em Berlim, na Galerie Der Sturm, em 1928. Interessa-se também pelas artes aplicadas e contribui para diversos projetos de decoração e arquitetura. Recebe, em 1925, a medalha de ouro na Exposição internacional de Paris. Para o salão da Rádio de Bruxelas, é autor – em 1937 – de um fresco de 550 m² que é considerado uma das realizações mais importantes da arte mural belga.
Sob a influência do meio belga, evolui, a partir de 1926, para uma forma de surrealismo de tendência abstrata. Tomado por uma vertigem metafísica, pinta visões fantásticas de espaços cósmicos. Após a guerra, regressa à abstração geométrica e retoma certas composições suas da década de 1920. De 1947 a 1950 e de 1954 a 1957, participa nos Salons des réalités nouvelles [Salões das realidades novas], em Paris, onde expõem os abstracionistas. Cada vez mais sóbrias, a suas composições aproximam-se então do neoplasticismo. O movimento chamado La Jeune Peinture Belge, que testemunha a renovação da abstração após a guerra, reconhece-o como um dos seus antecessores e Servranckx beneficia de numerosas exposições. O Palais des beaux-arts, em Bruxelas, em 1947, e o Musée des beaux-arts d'Ixelles, no ano da sua morte, consagram-lhe importantes retrospetivas.
AC
A partir de 1923, Servranckx começa a ser reconhecido – a primeira exposição individual é organizada na galeria real em Bruxelas, em 1924 –, e é então convidado a expor no estrangeiro, particularmente em Berlim, na Galerie Der Sturm, em 1928. Interessa-se também pelas artes aplicadas e contribui para diversos projetos de decoração e arquitetura. Recebe, em 1925, a medalha de ouro na Exposição internacional de Paris. Para o salão da Rádio de Bruxelas, é autor – em 1937 – de um fresco de 550 m² que é considerado uma das realizações mais importantes da arte mural belga.
Sob a influência do meio belga, evolui, a partir de 1926, para uma forma de surrealismo de tendência abstrata. Tomado por uma vertigem metafísica, pinta visões fantásticas de espaços cósmicos. Após a guerra, regressa à abstração geométrica e retoma certas composições suas da década de 1920. De 1947 a 1950 e de 1954 a 1957, participa nos Salons des réalités nouvelles [Salões das realidades novas], em Paris, onde expõem os abstracionistas. Cada vez mais sóbrias, a suas composições aproximam-se então do neoplasticismo. O movimento chamado La Jeune Peinture Belge, que testemunha a renovação da abstração após a guerra, reconhece-o como um dos seus antecessores e Servranckx beneficia de numerosas exposições. O Palais des beaux-arts, em Bruxelas, em 1947, e o Musée des beaux-arts d'Ixelles, no ano da sua morte, consagram-lhe importantes retrospetivas.
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