Carl Buchheister
Ano, local de nascimento 1890, Alemanha
Ano, local de morte 1964, Alemanha
Carl Buchheister é atraído pela pintura e pela modelagem desde criança. Depois de terminar o liceu, a pedido dos pais, trabalha no comércio em Bremen, frequentando à noite a escola de arte da cidade. Finalmente, depois do serviço militar, ruma a Berlim, em 1913, para seguir o ensino de artes aplicadas dos museus. Durante a Primeira Guerra Mundial, consegue ser dispensado por ser artista, após um ano no regimento de artilharia na Lorena (França). Quando regressa a Hanôver, torna-se amigo de Kurt Schwitters. Nesta altura, a sua pintura é expressionista. Os seus primeiros quadros abstratos datam de 1923. A partir de 1925, elabora pinturas e objetos construtivistas. Apresenta uma primeira exposição individual em 1926, na Galerie Der Sturm, em Berlim. Em conjunto com Kurt Schwitters, Rudolf Jahns, Hans Nitschke e Friedrich Vordemberge-Gildewart funda, em 1927, o grupo de artistas Die Abstrakten Hannover. Para além dos objetivos plásticos, este grupo reivindica também um novo estatuto para a arte: esta seria dotada de uma função, e destinar-se-ia, antes de mais, ao povo. Deste modo, Buchheister produz múltiplos exemplares – até seis – das suas criações, para baixar o preço de venda.
Em 1930, participa na primeira exposição internacional em Paris do grupo Cercle et Carré de Michel Seuphor. Entre 1933 e 1936 é também membro do grupo parisiense Abstraction-Création, criado em 1933 por Jean Hélion e Georges Vantongerloo. Buchheister não pertenceu oficialmente à Bauhaus de Dessau, apesar de lhe estar muito próximo devido à sua relação com Wassily Kandinsky. Também se liga ao movimento De Stijl de Piet Mondrian e Theo van Doesburg. A influência do seu amigo Schwitters verifica-se nas suas obras na integração de diferentes objetos e na utilização de materiais variados, reveladores de uma maior liberdade comparada aos construtivistas seus contemporâneos.
A partir de 1933, os nazis consideraram-no um artista «degenerado», como, aliás, quase todos os artistas modernos alemães. Os seus quadros são retirados das paredes dos museus e a sua exibição em galerias é proibida, sendo inclusivamente alguns destruídos em 1937. A partir de 1934 regressa à figuração pintando retratos e paisagens – do interior e dos arredores da cidade de Hillesheim (Alemanha), onde se instala em 1931.
Em 1939 é incorporado no exército como capitão de reserva. Apesar de tudo, consegue continuar a pintar durante a guerra, em França, para onde é destacado. No final da guerra, depois de um período em cativeiro, regressa à pintura abstrata. Em 1949, torna-se amigo do pintor Karl Otto Götz. Em França esteve ligado ao escritor e crítico Édouard Jaguer, aos pintores Pierre Alechinsky e Jacques Hérold. Entre 1958 e 1963 passa metade do seu tempo em França, em Paris e Émeville. As suas obras foram objeto de várias retrospetivas em todo o mundo.
AC
Em 1930, participa na primeira exposição internacional em Paris do grupo Cercle et Carré de Michel Seuphor. Entre 1933 e 1936 é também membro do grupo parisiense Abstraction-Création, criado em 1933 por Jean Hélion e Georges Vantongerloo. Buchheister não pertenceu oficialmente à Bauhaus de Dessau, apesar de lhe estar muito próximo devido à sua relação com Wassily Kandinsky. Também se liga ao movimento De Stijl de Piet Mondrian e Theo van Doesburg. A influência do seu amigo Schwitters verifica-se nas suas obras na integração de diferentes objetos e na utilização de materiais variados, reveladores de uma maior liberdade comparada aos construtivistas seus contemporâneos.
A partir de 1933, os nazis consideraram-no um artista «degenerado», como, aliás, quase todos os artistas modernos alemães. Os seus quadros são retirados das paredes dos museus e a sua exibição em galerias é proibida, sendo inclusivamente alguns destruídos em 1937. A partir de 1934 regressa à figuração pintando retratos e paisagens – do interior e dos arredores da cidade de Hillesheim (Alemanha), onde se instala em 1931.
Em 1939 é incorporado no exército como capitão de reserva. Apesar de tudo, consegue continuar a pintar durante a guerra, em França, para onde é destacado. No final da guerra, depois de um período em cativeiro, regressa à pintura abstrata. Em 1949, torna-se amigo do pintor Karl Otto Götz. Em França esteve ligado ao escritor e crítico Édouard Jaguer, aos pintores Pierre Alechinsky e Jacques Hérold. Entre 1958 e 1963 passa metade do seu tempo em França, em Paris e Émeville. As suas obras foram objeto de várias retrospetivas em todo o mundo.
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