Équilibre
Data 1934
Técnica Óleo sobre tela
Dimensões 104.5 x 180 x 2 cm
ID Inventário UID 102-254
Entre 1933 e 1937, uma quinzena de óleos sobre tela – horizontais, à exceção de uma pintura vertical –, com formatos variando de 72 a 180 cm de comprimento, recebem de Jean Hélion este título, sem qualquer numeração específica que os distinga umas das outras. Podemos encontrá-los na Hamburger Kunsthalle de Hamburgo, no IVAM de Valência, na Peggy Guggenheim Collection de Veneza, no Philadelphia Museum of Art. A retrospetiva de 2004-2005, no Musée nacional d'art moderne, em Paris, expôs seis destas obras.
Outras pinturas, bastante próximas, de 1934 – como as da Tate Gallery de Londres, do Guggenheim Museum de Nova Iorque, ou do San Diego Museum of Art –, são intituladas de Composition [Composição].
Todas correspondem a uma emancipação de Hélion em relação à influência de Theo Van Doesburg e, através deste último, de Piet Mondrian. Hélion rompe com o sistema ortogonal e introduz curvas e movimento. Os planos de cor apresentam, frequentemente, limites arredondados, inscritos sobre um fundo cinza neutro.
Em «La Réalité dans la Peinture» (Cahiers d’art, 9/10, 1934), Hélion escreve: «Equilibrar é, desde logo, reunir todos os elementos, grupos de elementos, fragmentos de elementos, numa continuidade tal que não haja termo simétrico ou idêntico entre eles, que cada um seja incorporado numa progressão ininterrupta sempre acelerada e que cada termo seja imprevisível. Que olhar um quadro seja, antes de mais, uma viagem».
Nesta obra de 1934, o fundo perdeu o seu caráter uniforme e o jogo de cores cria, pelo contrário, um efeito de perspetiva. Certos planos de cor não são mais simplesmente traduzidos por camadas uniformes, mas contêm efeitos de valor que dão uma impressão de volume: um primeiro passo no sentido da reconquista da figuração?
AC
Outras pinturas, bastante próximas, de 1934 – como as da Tate Gallery de Londres, do Guggenheim Museum de Nova Iorque, ou do San Diego Museum of Art –, são intituladas de Composition [Composição].
Todas correspondem a uma emancipação de Hélion em relação à influência de Theo Van Doesburg e, através deste último, de Piet Mondrian. Hélion rompe com o sistema ortogonal e introduz curvas e movimento. Os planos de cor apresentam, frequentemente, limites arredondados, inscritos sobre um fundo cinza neutro.
Em «La Réalité dans la Peinture» (Cahiers d’art, 9/10, 1934), Hélion escreve: «Equilibrar é, desde logo, reunir todos os elementos, grupos de elementos, fragmentos de elementos, numa continuidade tal que não haja termo simétrico ou idêntico entre eles, que cada um seja incorporado numa progressão ininterrupta sempre acelerada e que cada termo seja imprevisível. Que olhar um quadro seja, antes de mais, uma viagem».
Nesta obra de 1934, o fundo perdeu o seu caráter uniforme e o jogo de cores cria, pelo contrário, um efeito de perspetiva. Certos planos de cor não são mais simplesmente traduzidos por camadas uniformes, mas contêm efeitos de valor que dão uma impressão de volume: um primeiro passo no sentido da reconquista da figuração?
AC
Valentine Dudensing, Nova Iorque; Lee Ault and Company, Inc., Nova Iorque; coleção particular; Galerie Daniel Malingue, Paris; adquirido em 1997.
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