364 Suisses Morts
Data 1990
Técnica 364 provas em gelatina sal de prata, lâmpadas e fio eléctrico
ID Inventário UID 102-67
Após uma adolescência sem escolaridade regular e sem formação artística, Christian Boltanski realiza, entre 1958 e 1967, pinturas de grande formato. A partir de 1967, afasta-se da pintura para experimentar outros modos de expressão, como a redação de cartas ou pastas que envia a personalidades do mundo da arte, misturando fotocópias com documentos originais e fotografias retiradas dos seus álbuns de família. Em 1984, redige uma biografia para um catálogo: «1958. Pinta, quer fazer arte. 1968. Deixa de comprar revistas de arte moderna, sofre um choque, faz fotografia, preta e branca, trágica, humana…». Nos 364 Suisses morts [364 suíços mortos], Christian Boltanski utiliza anúncios de necrologia ilustrados e recortados do jornal Le Nouvelliste du Valais. Porquê suíços? «Antes, as minhas obras mostravam judeus mortos, mas judeu e morto combinam demasiado bem. Não há nada de mais normal que um suíço, não existe portanto nenhuma razão para que um suíço não morra e, por isso, todos estes mortos são ainda mais aterradores. Somos nós.» Tratando-se, em 364 Suisses morts, de «fotografias de fotografias» de amadores, a «morte» fotográfica encontra-se distanciada. Desde há uma dezena de anos, Boltanski trabalha cada vez mais sobre o teatro, sobre a ideia da cerimónia.
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