Amália. Coração Independente

Amália. Coração Independente
Exposição temporária
06/10/2009
- 31/01/2010
Piso: 
-1
Amália. Coração Independente
Exposição temporária
06/10/2009
- 31/01/2010
Piso: 
-1
Corpo de texto: 

Amália Rodrigues nasceu no Verão de 1920 e morreu a 6 de Outubro de 1999, faz agora dez anos. Entre estas duas datas, deu-se o prodígio de uma vida que se fundiu com uma voz. A rapariga pobre e triste transformou-se numa mulher bela e elegante. E tornou-se uma artista de génio, uma diva de renome universal, uma das maiores cantoras do mundo. Fez-se voz audível de um Povo que nela se universalizou – heterónimo feminino de Portugal, lhe chamaram. Ícone, símbolo, mito, os artistas de várias artes a tornaram obra.

Em Amália, a voz é já imagem e a imagem é ainda voz. Ouvimo-la e vemo-la. Vemo-la e ouvimo-la. Memórias, objetos, documentos, testemunhos, registos sonoros e visuais, tudo o que dela existe representa-a: torna-a presente. E aproxima-nos dela, ajudando a compreendê-la, a senti-la, a lembrá-la. E a celebrá-la.

Com um núcleo no Museu da Electricidade e outro no Museu Coleção Berardo, esta exposição, pensada a partir de um ponto de vista contemporâneo, mostra-nos Amália como ela foi sendo - e como nós a fomos vendo ser. Desvenda-a, confirma-a. Mostra-a individual e coletiva, jovem e idosa, mulher e artista, encenada e espontânea, amada e caluniada, portuguesa e global. Mostra-a inseparável da sua aura, do seu mistério, do seu glamour, do seu fulgor.

Aquela que nos cantou morreu há dez anos. Esta exposição celebra a sua vida, a sua obra, a sua imagem, a sua voz, o seu mito. Devolve-nos Amália para a reconhecermos. Revela-nos Amália para a redescobrirmos.

Texto secundário: 

Co-produção do Museu Coleção Berardo com a Fundação EDP, em parceria com a Fundação Amália Rodrigues, o Museu Nacional do Teatro, e a Valentim de Carvalho.