Christian Marclay. The Clock
O Museu Coleção Berardo apresenta a famosa instalação de Christian Marclay, The Clock, entre 5 de março e 19 de abril. De terça-feira a domingo, das 10 às 19h. Tratando-se de um vídeo com a duração de 24 horas, nos dias 5, 7, 28 de março e no dia 18 de abril, decorrerão sessões integrais. A apresentação desta obra em Portugal é apoiada pelo Público, estando este evento associado à festa do 25.º aniversário deste jornal.
De 5 de março a 19 de abril, de terça a domingo, das 10h00 às 19h00. Nestes dias, estando a duração do filme indexada à hora real, só será possível ver mesmas nove horas do filme. Para ver as restantes quinze horas é necessário vir ao museu num dos dias em que se realizam as sessões integrais. Neste dias será possível ver a totalidade do filme:
5 de março, das 22h00 às 22h00 do dia 6 de março;
7 de março, das 10h00 às 19h00 do dia seguinte;
28 de março, das 10h00 às 19h00 do dia seguinte;
18 de abril, das 10h00 às 19h00 do dia seguinte.
Sempre com entrada gratuita.
«The Clock (2010) de Christian Marclay consiste numa experiência cinematográfica integrada num espaço museológico. Trata-se de um filme construído a partir de uma laboriosa colagem de fragmentos de filmes da história do cinema, com a particularidade de, em cada sequência, surgir, a determinado momento da ação, um relógio. Seja através de uma personagem que consulta as horas no seu relógio de pulso, seja o relógio na parede ou mesmo a anotação de uma hora, o observador é confrontado com a hora apresentada em cada relógio rigorosamente sincronizada com a hora real em que observa o filme. Este tem a duração de 24 horas e todos os trechos selecionados apresentam minuto a minuto a passagem do tempo, em última instância revela-se um perfeito relógio.
Por outro lado, cada sequência constrói o seu tempo ficcional, que se suspende com a passagem para outra sequência, que parece dar-lhe continuidade ou com ela se relacionar através de uma cuidada montagem, onde atores, cenários e banda sonora de diferentes filmes parecem dialogar, por vezes, num vaivém desconcertante, mas que implica sempre uma nova sequência de outro filme em que nova marcação da hora ocorre. Esta deambulação pelos fragmentos de diferentes filmes adia qualquer desfecho e diverge infinitamente a narrativa através do tempo real, sendo este apresentado simultaneamente com o ficcional, durante 24 horas.» – Pedro Lapa, diretor artístico do Museu Coleção Berardo
«The Clock tem agora cinco anos, mas é tão relevante como era há cinco anos atrás, pois o cinema é atemporal de uma maneira estranha.»
– Christian Marclay,
4 março 2015.
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Museu Coleção Berardo
1449-003 Lisboa, Portugal
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(Chamada para a rede fixa nacional) www.museuberardo.pt