Coleção Berardo do Primeiro Modernismo às Novas Vanguardas do Século XX
A Coleção Berardo reúne um conjunto de obras notáveis e significativas de determinados momentos que marcaram a história de arte do século XX. Incluindo criações de alguns grandes mestres — como Pablo Picasso, Amedeo Modigliani, Amadeo Souza-Cardoso, Marcel Duchamp, Man Ray, Francis Picabia, Kazimir Malevich, Piet Mondrian, Josef Albers, Fernand Léger, Salvador Dalí, René Magritte, Louise Bourgeois, Francis Bacon, Jackson Pollock, Maria Helena Vieira da Silva, Lucio Fontana, Yves Klein, David Hockney, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Donald Judd, Bruce Nauman, Richard Serra, Dan Flavin, Carl Andre, Larry Bell, Gerhard Richter, Julião Sarmento, John Baldessari, Lawrence Weiner, entre muitos outros —, conta com mais de 1000 obras que nos permitem uma leitura alargada e criteriosa da evolução das artes plásticas do século XX e início do século XXI.
Neste piso, o percurso começa com obras do início do século XX e com a vertiginosa sucessão das chamadas vanguardas históricas que moldam a história de arte de então: o cubismo, o construtivismo, o dadaísmo, o neoplasticismo, a Abstraction-Création e o surrealismo. Estas correntes vêm desafiar os cânones tradicionais — a representação ilusionista do mundo através da perspetiva — em virtude de novas experiências, como a geometrização das formas na pintura não figurativa, as colagens e as assemblages, que alteram por completo o conceito, a natureza e a função da obra de arte. Já não se pretende reproduzir fielmente a realidade do mundo, mas sim dar a possibilidade aos artistas de se expressarem e de se interrogarem sobre os processos e os fins da arte.
Esta apresentação continua com os movimentos e grupos de artistas emergentes nos pós-guerra — regresso à figuração, informalismos, abstrações, arte cinética, Grupo Zero, espacialismo, neodadaísmo, descolagismo, Nouveau Réalisme e pop art —, que testemunham a tensão entre as tendências da abstração e da figuração que perpassam toda a arte do século XX. Surgem artistas que desenvolvem as pesquisas das primeiras vanguardas e que transformam a abstração na linguagem de uma nova ordem mundial; e a reação a esta tendência dos artista das novas vanguardas ativas dos anos '50 e '60, que, num quadro de próspero desenvolvimento económico no ocidente, de consumo e de uma cultura de massas, se inspiram no gesto de Marcel Duchamp e no readymade, testemunhando a nova realidade urbana através das suas obras.
Numa época de enorme profusão de exposições temporárias, é também muito importante possibilitar-se a redescoberta da enorme riqueza da Coleção Berardo, e que através dela se possa seduzir os diferentes públicos que nos visitam. Mostrar arte moderna e contemporânea não tem necessariamente de ser uma coisa complexa: é desejável que seja igualmente um momento de aproximação ao público, um tempo de prazer e para sonhar.
Rita Lougares
Diretora artística do Museu Coleção Berardo
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Museu Coleção Berardo
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