Le Corbusier. Arte da Arquitectura
Le Corbusier (1887-1965) é considerado o arquiteto mais importante do século XX. Os seus edifícios, os seus livros, e até os seus caraterísticos laços e óculos de massa pretos afetam a nossa ideia de arquitetura moderna e de Modernismo em geral. Apesar das críticas que o seu trabalho enfrentou, Le Corbusier influencia ainda hoje a arquitetura e o planeamento urbanístico. Deste modo, esta exposição propõe uma perspetiva decididamente contemporânea, tendo em consideração as mais recentes pesquisas e o discurso atual em torno de Le Corbusier. A exposição também pode ser vista como uma introdução à obra de um arquiteto que – para as gerações mais jovens em particular – define uma parte da história do século passado.
Três categorias relativamente autónomas – Contextos, Privacidade e Publicidade e Arte Construída – destacam os temas-chave da obra de Le Corbusier: o seu fascínio pela metrópole moderna, o seu entusiasmo pelo Mediterrâneo e pelo Oriente, a sua inclinação para as formas orgânicas na década de 1930, e o seu interesse pelas novas tecnologias e pelos media. Só no contexto destes e doutros aspetos é possível proporcionar um entendimento completo de uma obra que se expressa numa interação cada vez mais intensa entre a arquitetura, o urbanismo, a pintura, o design, o cinema e outras disciplinas.
Em paralelo, foi apresentada a exposição Construção/Composição, de fotografias de Lucien Hervé. Hervé trabalhou para Le Corbusier de 1950 a 1965, realizando mais de 20.000 imagens, que constituem uma documentação em primeira mão da obra arquitetónica, tratando tanto obras em curso como realizações anteriores, em relação às quais Le Corbusier pretendia atualizar a iconografia.
Esta exposição presta homenagem ao trabalho de Lucien Hervé, apresentando uma seleção de fotografias – tiragens originais e provas de contacto – da Unité d’habitation em Rezé-les-Nantes, da Cité radieuse em Marselha, do Capitólio de Chandigarh, da Capela Notre-Dame du Haut em Ronchamp, do Pavilhão Philips em Bruxelas. Os retratos que completam esta exposição – realizados em estaleiros de obra ou na intimidade do arquiteto – são o testemunho dessa relação excecional que existiu entre os dois artistas que, em conjunto e individualmente, não cessaram de compor, de construir.
«Não existem escultores só, pintores só, arquitetos só. O acontecimento plástico realiza-se numa forma una ao serviço da poesia.»
Le Corbusier
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