Manuel Casimiro. Caprichos
«[...] As intervenções que nestas imagens d’Os Caprichos de Goya faço, pertencem a uma já numerosa família de trabalhos que venho executando regularmente desde 1974. Esta mínima forma ovoidal, vazia de conteúdo, nada para poder ser tudo, nascida em 1968, organizara-se no início apenas em suportes de tela ou papel.
O ovóide aparece nas diferentes situações d’Os Caprichos, como de resto em todas as outras intervenções, como uma espécie de actor abstracto que participa nas histórias contadas por estas imagens. É uma espécie de incógnita de um problema que se expõe para ser resolvido por quem vê, de forma pessoal. Ele obriga-nos a libertarmo-nos das ideias feitas, a libertar ideias, incitando-nos a seguir o nosso próprio itinerário. Faz assim repensar a história d’Os Caprichos de Goya utilizada como ponto de partida. Creio que o excelente e profundo texto do Michel Butor vai neste mesmo sentido.»
Manuel Casimiro (2008)
[Excerto do texto publicado no catálogo da exposição]
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