Observadores – Revelações, Trânsitos e Distâncias
No seu livro O Espectador Emancipado, Jacques Rancière discute o papel do observador perante o objeto teatral enunciando que o “paradoxo do espectador” está no cerne da discussão em torno das relações entre o público e a arte. Diz Rancière: «Este paradoxo é simples de formular. Não há teatro sem espectador (ainda que fosse um espectador único e secreto)». Esta afirmação estende-se por analogia às artes visuais na medida em que permite considerar o lugar do sujeito/espectador na sua afinidade com o objeto artístico.
A exposição Observadores – Revelações, Trânsitos e Distâncias pretende ser encarada como um relato que parte do acervo da Coleção Berardo, numa escolha que reúne cerca de uma centena de obras e artistas, entre valores consagrados e outros mais jovens, nacionais e internacionais.
Organizada segundo os núcleos temáticos – Humanos, Objecto Para Ser Construído, Do Quotidiano, Conceito Espacial, Paisagem Negra e The Show Must Go On, a exposição apresenta um conjunto de autores que partilham conceitos comuns, afinidades e preocupações cruzadas e que se associam no espaço de exposição, libertos de uma circunscrição geográfica e de uma cronologia específica.
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Museu Coleção Berardo
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