VIK

VIK
Exposição temporária
Autor(es): 
Vik Muniz
21/09/2011
- 29/01/2012
Piso: 
0
VIK
Exposição temporária
Autor(es): 
Vik Muniz
21/09/2011
- 29/01/2012
Piso: 
0
Corpo de texto: 

A Propósito de Vik

Olhe à sua volta: há um mundo de coisas às quais não se dá a menor importância. Poeira? Você já alguma vez considerou a poeira como algo possível de ter outro significado? E o lixo pode ser algo para além de ser simplesmente lixo? Pois bem, 
Vik Muniz, um artista brasileiro, foi capaz de olhar para essas coisas quotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo. Nas suas obras, materiais inusitados para a arte, como calda de chocolate, pasta de amendoim, caviar e diamantes, são utilizados para recriar grandes ícones da fotografia e da pintura.
O resultado são imagens surpreendentes, que nos parecem a um só tempo familiares e estranhas.

Vik Muniz trabalha em vários níveis de compreensão: num primeiro momento, o que você vê é uma fotografia. Depois, vê para além dela todo um pensamento filosófico e sensorial por detrás de cada imagem, repleta de duplos sentidos.

Vik Muniz (nascido em 1961, em São Paulo, e atualmente a viver e a trabalhar em Nova Iorque) é, tal como as suas obras de arte, vários em um, desempenhando inúmeros papéis, como os de pintor, escultor, designer, fotógrafo, escritor, criador, ilusionista e crítico.

Com mais de 120 trabalhos, desde o início da sua carreira, no fim dos anos 1980, até os dias de hoje, VIK é a mais extensa exposição alguma vez dedicada a este artista. Depois de passar pelos Estados Unidos da América, Canadá, México e Brasil, ela chega a Lisboa num momento em que Vik Muniz atinge o ápice do seu reconhecimento, tornando-se um dos artistas brasileiros mais consagrados internacionalmente. Para Vik Muniz, o artista faz apenas metade do trabalho. A outra parte é feita pelo espetador, que exerce um papel ativo. Agora é a sua vez. Entre nesta aventura: ouse e reinvente seu olhar.

Leonel Kaz e Nigge Loddi, Aprazível Edições

Texto secundário: 

«Meu campo de ação é criar a pior ilusão possível. Ter ilusão é necessário para a sobrevivência. Toda a troca simbólica requer ilusão. Isso permeia o meu trabalho e permeia toda a atividade humana, a política, a religião... Eu sou um intelectual preguiçoso e económico. Tenho ideias muito simples.»
Vik Muniz